terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Sem culpas?


Onde estão todas as aquelas coisas que me prometeu?
Onde está o tempo e a razão pela qual nos perdermos.
Como é difícil tentar ser e fazer as coisas da mesma maneira como se estivesse aqui.
Como é complicado se respirar, se o coração aperta e se torna uma pequena ervilha.
Será que existem razões para se continuar?
Será que o amor sempre é o necessário, sempre bastará?
Você não me escuta, você não me entende, faz de tudo pra ouvir a sua verdade e esquece que aqui existe uma criança disfarçada de adulta.
Vocês com suas promessas, com suas mesmas falas, decoradas até por mim.
Quem era você antes de me conhecer?
O que eu fiz pra te mudar?
Nada de concreto a dizer....

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Farol - Fresno


E nem de longe a gente pode disfarçar
O que há por trás da pele...
Mas saiba que o teu olho me emburrece mais
Do que as mentiras que eu li nos jornais de ontem
E se eu explodir
Diga que vem me visitar
Pra juntar os pedaços
De mim?
Mas será que no corpo de um outro alguém
O meu coração pode funcionar bem melhor?
Bem aventurados os que mentem
Felizes são aqueles que não sentem
E eu, sentenciado a reclusão.
À luz desse farol da solidão
Esse lampejo que guia os barcos até o cais
Mas queima os nossos olhos
É pra que numa noite da escuridão
A gente encontre uma só razão para continuar vivendo
E a todo o vapor
Navego até o mundo se dobrar
Sumindo no horizonte
Eu volto quando o vento me fizer voltar
Tenho um milhão de estrelas só pra me guiar...
Bem aventurados os que mentem
Felizes são aqueles que não sentem
E eu, sentenciado a reclusão.
À luz desse farol da solidão